VENDAS EM ABRIL FORAM RUINS

ABRAMAT  – A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRMAT)  divulgou nessa quarta-feira, 03, a nova edição do seu Termômetro que revela que para 70% das empresas associadas o desempenho nas vendas em abril foi considerado ruim ou muito ruim. Já em maio essa mesma expectativa cai para 61% das empresas, enquanto 22% vislumbram período regular. Para o próximo mês (junho), a expectativa de ter vendas regulares sobe para 26%.

Quando perguntadas sobre as expectativas sobre ações governamentais, mesmo com as muitas medidas adotadas ainda predomina nas empresas o pessimismo, sentimento de 61% das associadas. Para 26%indiferença, e as demais 13% otimismo.

Um importante dado positivo apontado na pesquisa é que, apesar dos impactos da crise, a pretensão de investimentos no médio prazo subiu de 36%, em abril, para 43% em maio. O nível de utilização da capacidade instalada registrado foi de 53% no mês de maio, praticamente o mesmo do mês anterior (54%).

Uma das prioridades da ABRAMAT nesse momento, além da saúde das pessoas, é a preservação do emprego. “Vemos que as empresas estão lançando mão de todas as alternativas possíves para preservar empregos, mesmo diante desta grave crise que estamos todos enfrentando. Para tanto, além da preocupação primordial com medidas preventivas recomendadas pelas autoridades de saúde, continuamos trabalhando por um ambiente que permita a sustentabilidade e continuidade dos negócios, durante e após a crise, para que a oferta de emprego e renda seja mantida” comentou Rodrigo Navarro, presidente executivo da ABRAMAT.

A indústria de materiais de construção é responsável pelo emprego de cerca de 620.000 pessoas por todo o Brasil.

Sobre a ABRAMAT

Desde sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e demais agentes da cadeia produtiva. A entidade conta atualmente com aproximadamente 400 unidades fabris de 50 empresas associadas situadas em todas as regiões do país, que são líderes na produção de materiais de construção em diversos segmentos do setor. A cadeia produtiva da construção representa 7,4% do PIB brasileiro, sendo 12,6% desse total movido pela indústria de materiais de construção, totalizando R﹩54,4 bilhões em 2018 (ano de referência do último estudo publicado pela FGV em parceria com a ABRAMAT sobre o setor). Entre os pilares de atuação da entidade estão a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a competitividade e sustentabilidade da indústria, e a capacitação da mão-de-obra da construção. Para a elaboração de seus relatórios são utilizados dados oficiais disponíveis, pesquisas com associados, análise interna da equipe e metodologia FGV desenvolvida com exclusividade para a ABRAMAT.