O mais recente Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho apontou para um saldo positivo de 14.394 postos de trabalho com carteira assinada na Construção Civil, em abril. Com isso, no primeiro quadrimestre de 2018, o saldo ficou positivo em 37.324 celetistas no setor.
Apenas para efeito comparativo, no mesmo período de 2017, o saldo ficou em -18.958, e, em 2016, em -55.429 celetistas no setor.
Essa é uma mão de obra fundamentalmente ligada à construção de edifícios, rodovias, ferrovias e demais serviços especializados de infraestrutura, e não à obras/reformas residenciais e comerciais, quase que exclusivamente realizadas utilizando contratações informais.
É sintomático que do saldo positivo de 14.394 celetistas, em abril, 7.010 tenham sido contratados para construção de edifícios.
A boa notícia é que esses dados reforçam os números da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, que monitora diversas regiões, correspondendo a 31,2% da população brasileira, e que apontaram para um crescimento de 5,2%, nos lançamentos de unidades residenciais novas, no comparativo ano de 2017 com ano de 2016.
Se combinarmos esses números do Ministério do Trabalho com os dados da Abramat – Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção –, que indicaram para um crescimento de 1,9%, no faturamento deflacionado das indústrias do setor, no comparativo primeiro quadrimestre de 2018 com primeiro quadrimestre de 2017, podemos concluir que o crescimento no número de lançamentos de imóveis novos finalmente começou a se efetivar e concretizar, nas formas de contratações de trabalhadores e compras de materiais de construção.
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