O setor de serviços é o segmento de maior peso na economia brasileira, representando, aproximadamente, 75% do valor adicionado do PIB, segundo relatório mais recente Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, relativo ao quarto trimestre de 2017. Logo, acompanhar o relatório conjuntural da Pesquisa Mensal de Serviços, também do IBGE, pode nos fornecer sólidos indicativos sobre a reticente recuperação econômica. Enquanto o comércio abria o ano, no comparativo janeiro de 2018 com janeiro de 2017, com crescimento real de 6,5%, e a produção industrial, com crescimento de 5,7%, “Serviços Brasil” insistia em decrescer 1,3%, e, o segmento “Serviços Prestados às Famílias”, -2,9%, em dados ainda não revisados pelo próprio IBGE. No próximo dia 13 de abril essa pesquisa será revisada e atualizada, mas, além de ser, tradicionalmente, o último segmento a se recuperar, o próprio IBGE dá pistas sobre as mudanças pelas quais o setor pode ter passado nos últimos anos: “o setor de serviços é caracterizado por atividades bastante heterogêneas, quanto ao porte das empresas, à remuneração média e à intensidade no uso de tecnologias.” Tecnologias? Estaríamos falando, também, do impacto das novas tecnologias para compartilhamento e barateamento da oferta de serviços, alterando, assim, as bases comparativas? Se sim, como o segmento de material de construção, no que concerne as obras e reformas residenciais, está utilizando essas novas tecnologias para oferta de mão de obra, como pedreiros, pintores, eletricistas e tantos outros, otimizando recursos financeiros (que podem ser gastos pelas famílias em mais materiais de construção) e agilizando o andamento dessas mesmas obras?
Conteúdo gerado pelo DataMkt Construção, sistema de inteligência de mercado cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Pincéis Atlas, Votorantim Cimentos e Deca, empresas empenhadas em melhor entender o segmento, contribuindo também, para sua profissionalização e desenvolvimento.
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