No primeiro semestre de 2018, entrevistamos 900 consumidores que haviam realizado grandes obras residenciais no último ano e destes, 62,4% trocaram/colocaram pisos e revestimentos. Já, no primeiro semestre de 2019, entrevistamos outros 900 consumidores que também haviam realizado grandes obras residenciais no último ano e destes, 69,4% trocaram/colocaram pisos e revestimentos em suas residências.
De um ano para o outro, em amostras distintas, porém, sob mesmos filtros e parâmetros, houve um crescimento de 11,2%, na compra e utilização dessas categorias de produto.
Mas, estamos falando, exatamente, do quê?
Em 2018, dos consumidores que colocaram/trocaram pisos e revestimentos, 54,6% optaram pelos pisos cerâmicos; 46,9%, porcelanato; 38,8%, revestimentos cerâmicos para parede; 27,1%, mármores e granitos, e, apenas para ficarmos nos cinco principais, 18,1%, pastilhas, mosaicos e seixos.
Em 2019, 59,2% optaram pelos pisos cerâmicos; 42,6%, porcelanato; 39% revestimentos cerâmicos para parede; 33,5%, mármores e granitos, e, apenas para ficarmos nos cinco principais, 17,2%, pisos laminados.
Podemos concluir então, nesses dois anos, que pisos cerâmicos, porcelanato, revestimentos cerâmicos para parede e mármores e granitos, são, nessa ordem, campeões de preferência dos consumidores quando reformando seus lares.
Também, de 2018 para 2019, houve crescimento percentual na preferência pelos pisos cerâmicos e mármores e granitos, e, queda na preferência pelo porcelanato, sendo que, revestimentos cerâmicos para parede ficaram, praticamente, no mesmo percentual.
Já, os pisos laminados, surgiram como quinta opção, ocupando o lugar de pastilhas, mosaicos e seixos.
E, aproveitando o gancho, como “pisos frios e quentes”, ou, pisos cerâmicos, porcelanato e pisos laminados conviveram numa mesma obra?
Considerando somente a pesquisa de 2019, dos 59,2% que trocaram/colocaram pisos cerâmicos, 6,9% também trocaram/colocaram pisos laminados, e, dos 42,6% que trocaram/colocaram porcelanato, 9,3% também trocaram/colocaram pisos laminados.
Ou seja, em se tratando de obras residenciais, parte desses consumidores compõem diferentes ambientes, com diferentes tipos de pisos.
De qualquer maneira, no segmento de materiais de construção, o conceito de cross selling é mais elástico do que parece à primeira vista. Mas, não seria essa uma característica própria de um segmento, cujos ciclos de compra são longos e o número de itens expressivo?
Um ótimo convite para exercício da criatividade.
O sistema de compartilhamento de inteligência de mercado DataMkt Construção é cogerido por Leroy Merlin, Eucatex, Votorantim Cimentos e Deca, empresas empenhadas em entender os novos tempos e contribuir para o crescimento e profissionalização do segmento.